Descrita a viagem que leva a umas confortáveis horas de autocarro e mais algum tempinho no novo metro... pode-se, com toda a certeza afirmar que foi enorme a corrente de pessoas que se deslocou até ao auditório municipal da Póvoa de varzim.
Enorme foi também a lista de convidados.
Enorme os temas das mesas de debate.
Enorme a capacidade dos organizadores pela conjuntura que
criaram.
A Póvoa de Varzim, foi na semana que passou a fonte de sumarentas palavras e textos inéditos, lidos, pelas pessoas que os escrevem.
mesa de debate nº6 : a literatura rasga a realidade
Ignácio del Valle, Eduardo Halfon, João Paulo Cuenca, Pedro Teixeira Neves e valter hugo mãe.
Apresentaram as suas opiniões, leram.
E todos os que estavam naquele auditório, ouviram.
E o que se poderá assemelhar mais a um rasgar da realidade pela literatura, senão, a todos os que estavam sentados e de pé a ouvir aquelas pessoas, os escritores, que frequentemente lemos, e que quase sempre fazem parte do nosso imaginário, como nomes flutuantes nas capas dos livros, estarem eles, que fazem a literatura, a ler o que escrevem, o que escreveram, para todas aquelas pessoas, para aquela situação.
É a incrível, imaginária, solitária, aconchegante, desconcertante, literatura a RASGAR a realidade, pela imagem, pela voz, pelo olhar, de quem a faz.
E para quem ainda pense que continuamos atrasados anos luz em relação a tudo e mais qualquer coisa, abram as perspectivas, o que se viu pela Póvoa foi, sede de conhecer, sumo de conhecimento e muita vontade de fazer ACONTECER.
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