1.4.08

em texto

Dois homens entram numa livraria, por enquanto não procuram livros.
A rapariga do avental desce as escadas e cumprimenta-os.
Numa girândola de meias palavras tenta dizer-lhes o que pretende.
Os dois homens crêem ser possível.
Entre duas pequenas mesas está a rapariga que fala com os dois homens, entre essas duas pequenas mesas passa um outro homem que entra.


A 7 de Março, cruzam-se na livraria, Valter Hugo Mãe, Paulo Ramos e Thierry Cardoso.


A 7 de Março,

Valter Hugo Mãe empurra uma mesa maior para trás e tenta, no pequeno puff, encontrar um jeito confortável de estar.
Ao lado, a Rita, ruborizada, faz as honras da casa, lê um pouco de "o remorso de baltazar serapião".
E a noite segue, pelas palavras do Valter,
que nos passeia os ouvidos pela vida de baltazar - por todos os nós de marinheiro que tão estranhamente resultam - e no regresso ainda visitamos as personagens do próximo livro.
A noite termina e julga-se ter a sensação de que algo começou.


Obrigada Valter Hugo Mãe

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A 29 de Março,
o rapaz das projecções é Mário Rui,
é também ele membro do colectivo POEMAS DO CONTRA.
E junto com Pedro Cação na bateria, Carlos Canão no baixo, Thierry Cardoso na guitarra e Paulo Ramos na arte performativa de interpretação e declamação, levou-nos a passear por ruas íngremes de poesia.
A meia-luz, leram-se títulos de livros de poesia.
A meia-luz encostámo-nos aos livros e ficámos a ouvi-los.
A meia-luz, descobrimos o que de bom se pode fazer por cá.


Obrigada Poemas do Contra.

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